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Escavacoes arqueologicas em Jerusalem
Governo autoriza retomada de escavações na antiga Jerusalém
O Governo israelense autorizou a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, em inglês) a retomar as polêmicas escavações junto ao acesso à Esplanada das Mesquitas, na antiga Jerusalém, interrompidas há seis meses, segundo a edição de hoje do jornal "Ha''aretz".
No entanto, a porta-voz da IAA Meirav Shai disse à Agência Efe que desconhecia essa decisão do Poder Executivo de retomar as obras.
O porta-voz do Governo, Mark Regev, afirmou a um repórter do "Ha''aretz" que não sabia do que "estava falando".
"As escavações nunca foram interrompidas, e quem quiser pode ir ao local e examinar as obras. Tudo é transparente", afirmou.
As escavações estão sendo realizadas para a construção de uma ponte que substituirá uma velha rampa de acesso ao Portão de Murabi, um dos que rodeiam a esplanada, usado pelos muçulmanos para chegar à Mesquita de al-Aqsa e ao Domo da Rocha.
As obras, segundo o "Ha''aretz", foram suspensas em junho por causa de protestos de palestinos e do mundo islâmico, que alegavam que o objetivo das escavações era danificar os fundamentos da Mesquita de al-Aqsa, situada acima do Muro das Lamentações.
Trata-se de escavações para encontrar restos arqueológicos ou outros testemunhos antigos que, por lei, devem ser realizadas antes do início de obras públicas ou da construção de edifícios.
O Gabinete Nacional, presidido pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, informou aos arqueólogos da IAA que devem concluir a escavação "o mais rápido possível, com plena transparência e com a cooperação dos organismos relevantes".
O Governo destinou 3,5 milhões de shekels (US$ 800 mil) para financiar as escavações e a conservação de restos arqueológicos, além de 14 milhões de shekels (US$ 3,5 milhões) para a nova rampa.
O projeto da ponte ainda deve ser aprovado pela Comissão Regional de Planejamento de Jerusalém.
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