Total de visualizações de página

Tour Israel

Tour Israel

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Visita de Bush a Israel


Noticias de Israel

Palestinos e israelenses confiam na visita do presidente americano, George W. Bush, para alcançar seus respectivos objetivos: conseguir a criação de um Estado próprio para os primeiros e seguir contando com o apoio da Casa Branca à política colonialista para os hebreus.

O projeto israelense de construir colônias na zona de Jerusalém ameaça as negociações de paz reativadas na conferência de Annapolis, organizada por Bush no dia 27 de novembro com o objetivo de favorecer a criação de um Estado palestino independente.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, denunciou em diversas ocasiões que a política neocolonialista acaba com a credibilidade das negociações de paz em curso e dise que pedirá o apoio de Bush para obrigar Israel a dar um fim a este projeto.
Abbas enviou recentemente dois representantes a Washington para expor suas queixas antes da visita de Bush a Israel e aos territórios palestinos entre 9 e 11 de janeiro.
Os emissários, Yasser Abed Rabbo e Akram Haniyeh, se reuniram na quinta-feira passada com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
"Abordamos especialmente a questão da colonização, sobretudo Jerusalém, e as agressões israelenses que obstruem o processo de paz", declarou Abed Rabbo após o encontro.
Ele acrescentou que também mencionou a necessidade, na visão da Autoridade Palestina, da criação de um Estado palestino segundo as fronteiras de 1967.
Os pedidos palestinos por um maior envolvimento americano a favor da causa palestina não parecem incomodar Israel, já que o primeiro-ministro Ehud Olmert faz questão de destacar o total entendimento com Bush.
"Não há uma só questão com a qual não esteja de acordo. Ele não apóia nenhuma iniciativa a qual eu me oponha e não diz nada que possa perturbar sua visita a Israel", disse Olmert semana passada ao jornal Jerusalem Post.
Também lembrou que Bush se comprometeu em 2004 a reconhecer "a realidade demográfica" na Cisjordânia, o que permitiria a Israel conservar suas principais colônias.
Olmert disse ainda que acredita na possibilidade de um acordo de paz antes do fim do mandato de Bush, em janeiro de 2009.
No entanto, o premier israelense reconheceu que os principais aliados de Israel defendem um futuro com as fronteiras de 1967, sem a Cisjordânia, sem as colinas de Golã (Síria) e sem reconhecer a anexação de Jerusalém Oriental, depois da guerra dos Seis Dias.
"Mesmo o mundo que simpatiza con Israel, que não inclui extremistas nem fanáticos, aquele que apóia verdadeiramente Israel, considera o futuro com as fronteiras de 1967 e fala da divisão de Israel", admitiu.
Depois da ocupação da Cisjordânia, em junho de 1967, quase 270 mil israelenses se instalaram na região. Outros 200 mil vivem em uma dúzia de colônias criadas em Jerusalém.

Nenhum comentário: