sábado, 26 de janeiro de 2008
Caverna de Beit Guvrin (sul Beit Shemesh)
Bet Guvrin, sul de Beth Shemesh, E um dos lugares mais espetaculares de Israel. Recentemente uma "Menora" (candelabro) foi encontrada la.
Algumas aereas ainda nao foram escavadas mas, possivelmente contem mais tesouros da epoca bizantina O piso mosaico mais bonito foi trazido para o museu de Israel em Jerusalem.floors were brought to the Israel Museum in Jerusalem.
Descoberto em Jerusalém um túnel da época de Jesus
Arqueólogos descobrem em Jerusalém um túnel da época de Jesus.
Uma equipe de arqueólogos descobriu em Jerusalém um túnel de 70 metros que data da época de Jesus Cristo, anunciou neste domingo o Departamento israelense de Antigüidades. O túnel teria sido utilizado pelos habitantes de Jerusalém para fugir da cidade durante o cerco romano no ano 70, apesar de, na realidade, se tratar, segundo o arqueólogo Eli Shukrun, "do principal túnel que servia para drenar a água na antiguidade e que cruza com a principal rua da cidade". "O túnel se encontra em excelente estado de conservação e foi descoberto por acaso, há duas semanas, durante uma escavação na Cidade de David", na parte antiga da capital israelense, que atualmente é o bairro palestino de Silwan, explicou Shukrun. Em alguns trechos, o túnel tem três metros de altura, está consolidado por pedras perfeitamente alinhadas e vai da piscina de Shilo a uns 10 metros a oeste do Muro das Lamentações, último vestígio do templo judeu destruído pelos romanos no ano 70 dC. No túnel foram encontrados moedas, lâmpadas de azeite e fragmentos de vasilhas da época romana. Segundo o historiador Flávio Josefo, do século I, o túnel serviu aos habitantes de Jerusalém para fugir ou se esconder durante o cerco romano. "O importante desta descoberta é que nos permitirá aumentar nossos conhecimentos sobre a vida cotidiana da Jerusalém daquela época", afirmou o arqueólogo.
Uma equipe de arqueólogos descobriu em Jerusalém um túnel de 70 metros que data da época de Jesus Cristo, anunciou neste domingo o Departamento israelense de Antigüidades. O túnel teria sido utilizado pelos habitantes de Jerusalém para fugir da cidade durante o cerco romano no ano 70, apesar de, na realidade, se tratar, segundo o arqueólogo Eli Shukrun, "do principal túnel que servia para drenar a água na antiguidade e que cruza com a principal rua da cidade". "O túnel se encontra em excelente estado de conservação e foi descoberto por acaso, há duas semanas, durante uma escavação na Cidade de David", na parte antiga da capital israelense, que atualmente é o bairro palestino de Silwan, explicou Shukrun. Em alguns trechos, o túnel tem três metros de altura, está consolidado por pedras perfeitamente alinhadas e vai da piscina de Shilo a uns 10 metros a oeste do Muro das Lamentações, último vestígio do templo judeu destruído pelos romanos no ano 70 dC. No túnel foram encontrados moedas, lâmpadas de azeite e fragmentos de vasilhas da época romana. Segundo o historiador Flávio Josefo, do século I, o túnel serviu aos habitantes de Jerusalém para fugir ou se esconder durante o cerco romano. "O importante desta descoberta é que nos permitirá aumentar nossos conhecimentos sobre a vida cotidiana da Jerusalém daquela época", afirmou o arqueólogo.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Novas descobertas arqueologicas
Selo confirmaria Bíblia como documento histórico
Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2,5 mil anos de antiguidade que, segundo especialistas, confirmaria a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
Em caracteres hebreus arcaicos, o selo estampa o nome da família Tema, que de acordo com o Livro de Neemias estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia, atual Iraque.
"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", disse a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o selo, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 cm por 1,8 cm.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ophel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo Rei Salomão no século X a.C.
O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo selo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual em que dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente.
Seu culto poderia ser considerado herético para qualquer judeu. O especialista disse que o detalhe chamou atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Outra característica que vem a confirmar a identidade babilônica do artesão do selo é que a caligrafia está inclinada para a esquerda, talvez pelo costume da escrita cuneiforme da Mesopotâmia, orientada da esquerda para a direita.
No domingo, Mazar apresentará sua descoberta na Conferência de Herzliya, principal fórum de debate interdisciplinar de Israel onde exporá suas conclusões sobre o selo, que se soma a uma longa lista de descobertas arqueológicas protagonizadas pela família do especialista.
A arqueóloga Eilat Mazar, diretora das escavações que levaram à descoberta do selo, é neta do conhecido arqueólogo Benjamín Mazar, falecido em 1995.
Ele escavou nos arredores das muralhas que rodeavam o templo de Jerusalém em uma zona chamada Monte do Templo, pelos judeus, Santuário do Nobre pelos muçulmanos, e comumente conhecida como Esplanada das Mesquitas.
Na Esplanada das Mesquitas se encontra o Muro das Lamentações, junto ao qual Benjamín Mazar deixou à descoberta grandes superfícies de uma jazida arqueológica da época do Segundo Templo (516-70 d.C.) e em cujas cercanias sua neta encontrou o selo.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei David.
Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2,5 mil anos de antiguidade que, segundo especialistas, confirmaria a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
Em caracteres hebreus arcaicos, o selo estampa o nome da família Tema, que de acordo com o Livro de Neemias estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia, atual Iraque.
"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", disse a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o selo, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 cm por 1,8 cm.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ophel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo Rei Salomão no século X a.C.
O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo selo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual em que dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente.
Seu culto poderia ser considerado herético para qualquer judeu. O especialista disse que o detalhe chamou atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Outra característica que vem a confirmar a identidade babilônica do artesão do selo é que a caligrafia está inclinada para a esquerda, talvez pelo costume da escrita cuneiforme da Mesopotâmia, orientada da esquerda para a direita.
No domingo, Mazar apresentará sua descoberta na Conferência de Herzliya, principal fórum de debate interdisciplinar de Israel onde exporá suas conclusões sobre o selo, que se soma a uma longa lista de descobertas arqueológicas protagonizadas pela família do especialista.
A arqueóloga Eilat Mazar, diretora das escavações que levaram à descoberta do selo, é neta do conhecido arqueólogo Benjamín Mazar, falecido em 1995.
Ele escavou nos arredores das muralhas que rodeavam o templo de Jerusalém em uma zona chamada Monte do Templo, pelos judeus, Santuário do Nobre pelos muçulmanos, e comumente conhecida como Esplanada das Mesquitas.
Na Esplanada das Mesquitas se encontra o Muro das Lamentações, junto ao qual Benjamín Mazar deixou à descoberta grandes superfícies de uma jazida arqueológica da época do Segundo Templo (516-70 d.C.) e em cujas cercanias sua neta encontrou o selo.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei David.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Turismo na Terra Santa - Galileia
O lago de Genezaré (do hebraico Kinneret = harpa) é chamado também de lago de Tiberíades ou mar da Galiléia. É um belo lago, de 21 km de comprimento por 12 de largura, rico em peixes. O NT fala continuamente destes paragens, por onde andou Jesus. Cidades como Cafarnaum, Betsaida, Magdala, Tiberíades etc estavam na suas margens.
"E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores" Mt. 4:18
Israel tem atraido um grande número de visitantes, interessados principalmente nos locais sagrados para o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. Entre os brasileiros, a procura também vem crescendo. De janeiro a outubro de 2007, 17 mil brasileiros visitaram Israel, um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2006. A expectativa é de mais crescimento, com previsão de que em 2008 haja um aumento de 30%.
“O ano todo os turistas visitam Israel, mas a procura aumenta nos períodos de Páscoa (março ou abril), da Festa dos Tabernáculos (outubro) e do Natal. Em 2008, serão celebrados os 60 anos da fundação do Estado de Israel. Mais turistas, políticos e homens de negócios deverão visitar o país. Haverá muitos eventos em comemoração à data”, diz Cleo Ickowicz, diretora de marketing do escritório paulista do Ministério do Turismo de Israel no Brasil.
E neste mês natalino, as cidades da Terra Santa se preparam ainda mais para receber bem os turistas. A visita começa por Tel Aviv. Porta de entrada em Israel e centro comercial e financeiro do país, é uma cidade moderna localizada na costa do Mediterrâneo. Dali os turistas partem para conhecer os lugares sagrados, cenários de passagens da Bíblia, como Belém, Nazaré, Jericó, Cafarnaum, Mar Morto e região do Lago de Tiberíades, na Galiléia. Jerusalém, palco dos últimos passos de Jesus, é a cidade que mais atrai os cristãos de todo o mundo.
Em Belém, na Cisjordânia, onde Jesus nasceu, a prefeitura espera grande número de turistas no Natal. Belém fica apenas cinco quilômetros ao sul de Jerusalém. Mas vale à pena ir um pouco mais longe e conhecer também Eilat, palco do romance bíblico entre o Rei Salomão e a Rainha de Sabá. O balneário, no Mar Vermelho, possui praias paradisíacas e hotéis.
Para quem quer visitar o país, existem pacotes turísticos em vôos regulares diretos para Tel Aviv, com saídas do Brasil em vários dias da semana. O pacote “Terra Santa” inclui passagem aérea, visitas guiadas, transporte terrestre por todas as cidades e hotéis com café da manhã. Quem quiser pode ainda participar das “viagens de peregrinação”, programadas para católicos ou evangélicos, que têm roteiros com um foco específico, mais religioso
"E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores" Mt. 4:18
Israel tem atraido um grande número de visitantes, interessados principalmente nos locais sagrados para o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. Entre os brasileiros, a procura também vem crescendo. De janeiro a outubro de 2007, 17 mil brasileiros visitaram Israel, um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2006. A expectativa é de mais crescimento, com previsão de que em 2008 haja um aumento de 30%.
“O ano todo os turistas visitam Israel, mas a procura aumenta nos períodos de Páscoa (março ou abril), da Festa dos Tabernáculos (outubro) e do Natal. Em 2008, serão celebrados os 60 anos da fundação do Estado de Israel. Mais turistas, políticos e homens de negócios deverão visitar o país. Haverá muitos eventos em comemoração à data”, diz Cleo Ickowicz, diretora de marketing do escritório paulista do Ministério do Turismo de Israel no Brasil.
E neste mês natalino, as cidades da Terra Santa se preparam ainda mais para receber bem os turistas. A visita começa por Tel Aviv. Porta de entrada em Israel e centro comercial e financeiro do país, é uma cidade moderna localizada na costa do Mediterrâneo. Dali os turistas partem para conhecer os lugares sagrados, cenários de passagens da Bíblia, como Belém, Nazaré, Jericó, Cafarnaum, Mar Morto e região do Lago de Tiberíades, na Galiléia. Jerusalém, palco dos últimos passos de Jesus, é a cidade que mais atrai os cristãos de todo o mundo.
Em Belém, na Cisjordânia, onde Jesus nasceu, a prefeitura espera grande número de turistas no Natal. Belém fica apenas cinco quilômetros ao sul de Jerusalém. Mas vale à pena ir um pouco mais longe e conhecer também Eilat, palco do romance bíblico entre o Rei Salomão e a Rainha de Sabá. O balneário, no Mar Vermelho, possui praias paradisíacas e hotéis.
Para quem quer visitar o país, existem pacotes turísticos em vôos regulares diretos para Tel Aviv, com saídas do Brasil em vários dias da semana. O pacote “Terra Santa” inclui passagem aérea, visitas guiadas, transporte terrestre por todas as cidades e hotéis com café da manhã. Quem quiser pode ainda participar das “viagens de peregrinação”, programadas para católicos ou evangélicos, que têm roteiros com um foco específico, mais religioso
domingo, 13 de janeiro de 2008
Bush no museu do Holocausto
Bush chora ao visitar memorial do Holocausto em Jerusalém
O presidente americano George W. Bush chorou nesta sexta-feira ao visitar o memorial do Holocausto, Yad Vashem, em Jerusalém, como parte da viagem oficial de três dias a Israel e Cisjordânia. Bush estava acompanhado do presidente israelense Shimon Peres, do primeiro-ministro Ehud Olmert e do presidente do Yad Vashem, Tommy Lapid.
A chanceler israelense, Tzipi Livni, e a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, também estavam presentes. "Diante de crimes indescritíveis contra a humanidade, almas corajosas, jovens e antigas, permaneceram firmes naquilo em que acreditavam. É uma honra estar aqui, é uma experiência comovente, é uma memória viva importante", afirmou o presidente americano.
Depois de ter visitado as galerias do memorial que documentam as etapas do genocídio dos judeus pelos nazistas, Bush, vestido com terno azul marinho e com a cabeça coberta por um kipá, ouviu um coral que cantou um poema escrito por Hanna Senech, vítima da Gestapo na Hungria.
De cabeça baixa e com lágrimas nos olhos, Bush depositou flores, entregues por dois marines em uniforme de gala, ao lado da chama eterna em memória das vítimas do Holocausto.
O Yad Vashem homenageia a memória dos seis milhões de judeus exterminados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O memorial geralmente é visitado por todos os governantes estrangeiros que viajam a Israel.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Visita de Bush a Israel
Noticias de Israel
Palestinos e israelenses confiam na visita do presidente americano, George W. Bush, para alcançar seus respectivos objetivos: conseguir a criação de um Estado próprio para os primeiros e seguir contando com o apoio da Casa Branca à política colonialista para os hebreus.
O projeto israelense de construir colônias na zona de Jerusalém ameaça as negociações de paz reativadas na conferência de Annapolis, organizada por Bush no dia 27 de novembro com o objetivo de favorecer a criação de um Estado palestino independente.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, denunciou em diversas ocasiões que a política neocolonialista acaba com a credibilidade das negociações de paz em curso e dise que pedirá o apoio de Bush para obrigar Israel a dar um fim a este projeto.
Abbas enviou recentemente dois representantes a Washington para expor suas queixas antes da visita de Bush a Israel e aos territórios palestinos entre 9 e 11 de janeiro.
Os emissários, Yasser Abed Rabbo e Akram Haniyeh, se reuniram na quinta-feira passada com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
"Abordamos especialmente a questão da colonização, sobretudo Jerusalém, e as agressões israelenses que obstruem o processo de paz", declarou Abed Rabbo após o encontro.
Ele acrescentou que também mencionou a necessidade, na visão da Autoridade Palestina, da criação de um Estado palestino segundo as fronteiras de 1967.
Os pedidos palestinos por um maior envolvimento americano a favor da causa palestina não parecem incomodar Israel, já que o primeiro-ministro Ehud Olmert faz questão de destacar o total entendimento com Bush.
"Não há uma só questão com a qual não esteja de acordo. Ele não apóia nenhuma iniciativa a qual eu me oponha e não diz nada que possa perturbar sua visita a Israel", disse Olmert semana passada ao jornal Jerusalem Post.
Também lembrou que Bush se comprometeu em 2004 a reconhecer "a realidade demográfica" na Cisjordânia, o que permitiria a Israel conservar suas principais colônias.
Olmert disse ainda que acredita na possibilidade de um acordo de paz antes do fim do mandato de Bush, em janeiro de 2009.
No entanto, o premier israelense reconheceu que os principais aliados de Israel defendem um futuro com as fronteiras de 1967, sem a Cisjordânia, sem as colinas de Golã (Síria) e sem reconhecer a anexação de Jerusalém Oriental, depois da guerra dos Seis Dias.
"Mesmo o mundo que simpatiza con Israel, que não inclui extremistas nem fanáticos, aquele que apóia verdadeiramente Israel, considera o futuro com as fronteiras de 1967 e fala da divisão de Israel", admitiu.
Depois da ocupação da Cisjordânia, em junho de 1967, quase 270 mil israelenses se instalaram na região. Outros 200 mil vivem em uma dúzia de colônias criadas em Jerusalém.
Palestinos e israelenses confiam na visita do presidente americano, George W. Bush, para alcançar seus respectivos objetivos: conseguir a criação de um Estado próprio para os primeiros e seguir contando com o apoio da Casa Branca à política colonialista para os hebreus.
O projeto israelense de construir colônias na zona de Jerusalém ameaça as negociações de paz reativadas na conferência de Annapolis, organizada por Bush no dia 27 de novembro com o objetivo de favorecer a criação de um Estado palestino independente.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, denunciou em diversas ocasiões que a política neocolonialista acaba com a credibilidade das negociações de paz em curso e dise que pedirá o apoio de Bush para obrigar Israel a dar um fim a este projeto.
Abbas enviou recentemente dois representantes a Washington para expor suas queixas antes da visita de Bush a Israel e aos territórios palestinos entre 9 e 11 de janeiro.
Os emissários, Yasser Abed Rabbo e Akram Haniyeh, se reuniram na quinta-feira passada com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
"Abordamos especialmente a questão da colonização, sobretudo Jerusalém, e as agressões israelenses que obstruem o processo de paz", declarou Abed Rabbo após o encontro.
Ele acrescentou que também mencionou a necessidade, na visão da Autoridade Palestina, da criação de um Estado palestino segundo as fronteiras de 1967.
Os pedidos palestinos por um maior envolvimento americano a favor da causa palestina não parecem incomodar Israel, já que o primeiro-ministro Ehud Olmert faz questão de destacar o total entendimento com Bush.
"Não há uma só questão com a qual não esteja de acordo. Ele não apóia nenhuma iniciativa a qual eu me oponha e não diz nada que possa perturbar sua visita a Israel", disse Olmert semana passada ao jornal Jerusalem Post.
Também lembrou que Bush se comprometeu em 2004 a reconhecer "a realidade demográfica" na Cisjordânia, o que permitiria a Israel conservar suas principais colônias.
Olmert disse ainda que acredita na possibilidade de um acordo de paz antes do fim do mandato de Bush, em janeiro de 2009.
No entanto, o premier israelense reconheceu que os principais aliados de Israel defendem um futuro com as fronteiras de 1967, sem a Cisjordânia, sem as colinas de Golã (Síria) e sem reconhecer a anexação de Jerusalém Oriental, depois da guerra dos Seis Dias.
"Mesmo o mundo que simpatiza con Israel, que não inclui extremistas nem fanáticos, aquele que apóia verdadeiramente Israel, considera o futuro com as fronteiras de 1967 e fala da divisão de Israel", admitiu.
Depois da ocupação da Cisjordânia, em junho de 1967, quase 270 mil israelenses se instalaram na região. Outros 200 mil vivem em uma dúzia de colônias criadas em Jerusalém.
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